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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A incoerência comunista

Por: Ricardo Jr

Em 1964 instaura-se no Brasil a ditadura militar com todas as repressões que o AI 5 representa o tornando o maior simbolo daquele governo, um movimento militar que muitos asseveram ter salvo o país da ditadura comunista que inevitavelmente seria introduzida em nosso país. Nada duvido, até porque ja se anunciava a reforma agraria do presidente Jango, as relações com a China comunista eram muito estreitas, a ditadura militar durou cerca de 20 longos anos de nossa história, mas chegou ao fim, a questão é, será que se estivéssemos naquele período entregues a uma ditadura comunista estaríamos hoje livres dos mesmos? Acredito que não, veja Cuba, China e Coreia do Norte. Claramente seriamos uma 2° Cuba na América. O fato é que o mal da ditadura nos livrou do mal da praga comunista no país, um erro não justifica o outro, mas são fatos que jamais podem serem ignorados.



 Durante o regime militar muitos realmente lutavam pela liberdade de expressão, para retomar seus direitos políticos, outros na contramão lutavam para o fim da ditadura para que depois instaura-sem uma ditadura comunista no nosso país, não acredito que comunas lutam por liberdades, vejam aí países sob a tutela comunista como vivem, que liberdade esse povo tem? Nenhuma, nem acesso a internet como é o caso dos cubanos eles tem. De que adianta ter um país 90% alfabetizado se o PIB é la embaixo? Se o povo vive na miséria? Se o comunismo realmente presta-se o muro de Berlim jamais teria sido erguido, as pessoas teriam liberdade de expressão, mas claro para que o povo pereça é melhor que tiremos a educação, filosofia e sociologia de seu alcance.
Lula e Fidel Castro
As pessoas  que vivem sob esses tais regime  vivem em constantes medos. O que me causa mais revolta é ver pessoas que se dizem fãs da liberdade de expressão e apoiam esses regimes com unhas e dentes, só por serem de "esquerda", veja ai o PT, é um exemplo vivo, dizem serem democráticos e são fãs de carteirinhas desses governos, não duvido que seu maior sonho seja implantar esses regimes no Brasil. Abramos os olhos brasileiros, deixemos o fanatismo politico de lado e olhemos com mais firmeza no algo concreto em sua face. Criticam a ditadura militar, e porque veneram as ditaduras comunistas? Muito estranho isso não acham?

REFLITAM!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Suposta aliança entre o PSDB e PMDB para o pleito de 2014

Em meio à incerteza da aliança do PSDB com o PSB nas eleições estaduais deste ano, a imprensa nacional destaca a aproximação do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) do senador Vital do Rêgo (PMDB). Cássio é cotado para ser candidato a governador e Vital é irmão do pré-candidato do PMDB, Veneziano Vital.

Veja o que noticiou o jornalista Gerson Camarotti;

O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à 
Presidência, passou a adotar uma estratégia de aproximação com o PMDB, em razão da insatisfação do partido com a reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff. A cúpula tucana passou a priorizar a negociação de alianças com peemedebistas descontentes.

Aécio tem mantido conversações com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que não esconde a mágoa por causa do afastamento do PT da sua base de apoio.

Na Paraíba, o senador tucano Cássio Cunha Lima, vice-presidente do PSDB, retomou conversas com o senador Vital do Rego (PMDB-PB), preterido por Dilma na reforma ministerial. Os dois jantaram ontem em Brasília.

                                  

                                       
Já o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem sinalizado uma aliança no Ceará com o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, que deve concorrer ao governo do estado e não esconde a decepção com o PT pelo fato de o partido ter decidido apoiar o grupo do ex-ministro Ciro Gomes, atualmente no PROS. Tasso deve ser candidato ao Senado e negocia compor uma chapa com Eunício Oliveira.

Outra prioridade de Aécio Neves é a Bahia, quarto colégio eleitoral do país. Ele tenta intermediar um acordo entre o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB) e o ex-governador Paulo Souto (DEM), para formar uma chapa única de oposição ao PT.

A pretensão de Aécio é ampliar as dissidências peemedebistas nos estados, a ponto de vislumbrar um objetivo mais ousado: obter a neutralidade do PMDB no plano nacional. Hoje, o PMDB participa da chapa de Dilma, com o vice-presidente Michel Temer.


fonte:maispb




Por: Ricardo Jr

Relembremos o passado e reflitamos

Quem nunca ouviu falar do episodio do campestre na política paraibana?  Para quem não sabe darei uma síntese rápida, em pleno aniversário do poeta Ronaldo Cunha Lima o grupo dele rompe com o do então governador na época o José Maranhão, motivo? Ronaldo queria ser o candidato ao governo do estado no pleito de 1998, só que no caminho de Ronaldo estava o então  governador José Maranhão que era o vice governador do Antonio Mariz que chegara a falecer pouco depois de eleito, nas condições legais Maranhão era o  vice assume o governo, governa  e não abre mão da sua reeleição (Projeto de reeleição lançado na época pelo então presidente da Republica FHC, uma das maiores burradas aprovadas no Brasil). Ronaldo queria disputar pelo seu partido  PMDB, mas Zé  queria concorrer a reeleição, certa vez em seu aniversario as pompas que o  mesmo recebeu fora menor do que a do Zé que chegou triunfante de helicóptero la no clube campestre, o que causou o enfurecimento de Ronaldo que discursou bravamente e proclamou palavras em tons de ameaças ao então governador. Chegou o período de escolher seu candidato ao governo, a maioria dos delegados do PMDB escolhera Zé Maranhão como o candidato a reeleição, o que provocou revolta no poeta e a debandada do PMDB para o PSDB. 

De lá pra cá o PMDB e o PSDB travaram 2 grandes embates direto na disputa pelo governo do estado, nas duas ocasiões o grupo encabeçado pela família Cunha Lima saíram vitoriosos, Cássio fora eleito duas vezes governador, sendo o primeiro governador a se reeleger, porém no 2° mandato fora cassada após um recurso impetrado na justiça eleitoral da PB pelo PMDB alegando uso inapropriado da maquina pública para fins eleitorais, os tucanos perderam o mandato e Cássio fora cassado. Na ultima edição desses embates surgiu um novo protagonista,  Ricardo Coutinho, sendo eleito governador apoiado pelos tucanos e derrotando mais uma vez o PMDB na Paraíba.

Agora estamos diante de uma possível aliança entre os tucanos e o PMDB, será que as feridas que duraram , ou, duram 13 anos estão saradas?  Vai saber...
Sabemos  que da tudo se espera política, até mesmo boi voar. Ricardo Foi eleito com o apoio do PSDB que alegavam ser a melhor opção para a Paraíba, e só agora nas vésperas das eleições se deram conta de quão ruim esta sendo o seu governo? Será que estão pensando na Paraíba ou em seus próprios interesses pessoais? E Ricardo certamente alegará no pleito desse ano a  ''traição'' por parte dos tucanos.

 Ja vimos diversas alianças que acreditávamos  jamais  acontecer e aconteceu, Ronaldo ao lado de Wilson Braga, Cássio e Cozete, Cássio e Enivaldo, Zé e Ricardo, Ricardo e Cássio, e agora surgem essas cogitações a respeito do ex-prefeito de Campina Veneziano com o grupo do senador Cássio.
 Seria uma imposição nacional do PSDB vinda do pré candidato a presidência da Republica o senador Aécio Neves?


Não acredito que seja imposição, acredito em interesses, afinal a política é um jogo de interesses, ingenuo é aquele que esta sendo pego de surpresa por essas cogitações, esperem tudo da política meus amigos, não existem inocentes na política. Você que venera políticos, fazem deles uns deuses sem defeitos e  que brigam com os vizinhos por eles, você sim é um tolo completo, um verdadeiro jegue eleitoral, o Zé Burro dos tempos do cabresto. Me desculpem a sinceridade, mas é inadmissível imagens de violência na política, e essas imagens estão vivas ainda na minha memoria, ficava de boca aberta ao me deparar nos noticiários os  correligionários do Romero e da Tatiana se digladiarem, o pleito de 2012 foi um absurdo sem precedentes. Só espero que o povo paraibano se conscientize e parem de agir como tolos, políticos não são DEUSES e nem celebridades, são servidores públicos. Se essa união de interesses políticos do lado vermelho com o amarelo for bom para o estado que a celebremos democraticamente votando, acredito que seja o melhor para o nosso estado a aliança desses dois grandes grupos políticos. 





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Protesto, ou vandalismo?

Por: Ricardo Júnior

Manifestação é legal perante a lei, porém no Brasil uma onda de criminosos transvestidos de manifestantes vem tomando as ruas, causando desordem, depredação ao patrimônio público e privado, e matando pessoas inocentes, sem contar que tais manifestações terminam denigrindo a imagem do movimento seja ele qual for.

Onde estão os valores dos protestos de tempos de outrora, como a exemplo das "DIRETAS JÁ", e "dos caras pintadas"? O tempo vai passando, com essa passada altera-se os valores morais e éticos das pessoas, o que antes era abominável aos olhos da sociedade hoje é a coisa mais normal do mundo, e com os protestos a coisa não é diferente, as formas de protestar mudaram, agora a participação física e ideológica não basta em um protesto, tem que depredar, quebrar tudo pra deixar claro o motivo do protesto. 

Bom, depredando patrimônio público o concerto de tais destruições sairá do meu e do seu bolso, mas afinal porque será que para protestar é preciso esconder o rosto?  Quem será que esta por traz dos grupos que cobrem os rostos, os chamados "Blacks Blocks" da vida? Até que a verdade venha a tona a sociedade ficará com essa pulga atrás da orelha.

Confronto entre manifestantes e PMs durante protesto no Rio
Cinegrafista da Band ferido sendo levado as pressas ao hospital
Os culpados dessa onda de violência são aqueles que defendiam em meados de junho do ano passado esses protestos serem realizados com mascaras, aqueles que incentivaram o movimento como Caetano Veloso, Marcelo D2 e tantos outros. Hoje estão vendo o que esses grupos estão causando nas principais manifestações. A polícia reagia aos atos de violência, como diziam em redes sociais que a polícia sempre começara tais atos de guerra. 
Jornalistas cobriam os protesto de forma oculta, coagidos, pois se sua identidade fosse revelada não duvido que seriam apedrejados, espancados e acusados de "manipulação das massas", todo texto sem contexto é um mero pretexto amigos.

Não sou contra os protestos, nunca fui, sou contra sim, a estes bandidos mascarados que tornam um ato público em um ato de baderna sem precedentes, aí daquele jornalista que criticar os black blocks, será eternamente marcado por esses bandidos, mas e agora o que fazer? Devemos exigir uma solução por parte do poder público? Claro! 
Esta morte do cinegrafista da BAND , o Santiago Lídio de Andrade foi a gota d'água , é preciso punir esses grupos e criar leis proibindo as mascaras e qualquer outra coisa que esconda o rosto em protestos, as caras devem estar expostas sim, pois quando agirem de forma infratora que caia o peso da justiça coerciva do estado sobre o tal.


domingo, 2 de fevereiro de 2014

A revolta de Princesa Isabel - PB

Apesar do brasileiro não ligar muito para o seu passado, vou contar aqui a curiosa história do Território Livre de Princesa, pois acho que ela mostra o poder dos coronéis, na República Velha (1889-1930). É sabido que a hierarquia de poder da época era: Presidente - Governadores - Coronéis. Prefeitos eram subordinados, quando não era o próprio coronel.
Coronel José Pereira
Paraíba, 1930. Na cidade de Princesa Isabel, o coronel José Pereira, que chegou a ser amigo de Lampião, mandava e desmandava. O presidente do estado da Paraíba era João Pessoa. Ao apresentar a chapa para deputados federais em Princesa, João Pessoa deixou de fora o coronel Zé Pereira, que era deputado estadual, seus amigos e correligionários, inclusive o ex-governador João Suassuana, pai do hoje famoso escritor Ariano Suassuna. Tal ofensa, fez o coronel José Pereira romper com João Pessoa, que era candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas e, declarou apoio aos seus adversários no plano nacional. Pessoa então destituiu o prefeito, o vice-prefeito e o promotor de Princesa que eram ligados ao coronel e mandou tropas da polícia militar para Teixeira, cidade vizinha, para acabar com a rebelião. 


José Pereira e sua tropa
O coronel Pereira, mandou a Teixeira, 120 bem armados para retomar a cidade que fazia parte do seu curral eleitoral. Esta batalha aconteceu em fevereiro de 1930 e a vitória foi do coronel. Em maio, Pessoa faz nova investida enviando 220 soldados e jagunços para atacar Princesa. Os homens do coronel armam uma emboscada onde morrem mais de 100 pessoas.

Animado com as vitórias, o coronel proclama o Território Livre de Princesa, desligado da Paraíba, mas subordinado ao governo federal, com bandeira, hino, exército e leis próprias. Como dominar Princesa estava muito difícil, João Pessoa manda um avião lançar panfletos sobre a cidade, ameaçando um bombardeio aéreo, caso a população, fechada com o coronel, não depusesse as armas. A cidade ainda não tinha visto um avião, apesar disso, balas não faltaram tentando derrubá-lo. Um dos jagunços chegou a dizer: "derrubar não derrubamos, mas caiu pena do rabo pra todo lado". Eram os panfletos amarrados a pedras. Além de não se intimidar o coronel aumenta a sua tropa, para 1.200 homens e começa a ampliar as fronteiras de Princesa.  

Nesse meio tempo, João Dantas, advogado, rico, mulherengo e amigo do coronel, vinha sofrendo humilhações por parte de Pessoa, culminando com a apreensão das cartas de suas inúmeras namoradas, que foram coladas em muitas paredes da Paraíba. Era uma rusga pessoal entre ele e Pessoa, a quem jurou vingança publicamente. Cumpriu a sua jura em 26.06.1930, numa confeitaria de Recife. Este episódio mudaria completamente o rumo do Território Livre de Princesa e pasmem, da história do Brasil.

Morto João Pessoa, Pereira que não tinha nada com isso, declarou Princesa novamente município paraibano. Entretanto, A Aliança Liberal de Getúlio que havia perdido a eleição, usou o episódio para acusar o Washington Luís e seu candidato eleito, Júlio Prestes, de mandantes. O corpo de João Pessoa foi levado ao Rio numa viagem de 10 dias e mostrado nas cidades do caminho como um crime político. Funcionou, houve comoção nacional.

Com isso, Getúlio, encarnando o papel de vítima, sai do Rio Grande do Sul com enorme tropa, amarra seu cavalo na avenida Central, na capital federal, e assume o poder, já recuperado pelos militares dias antes. Sem apoio do governo federal e indiretamente implicado no assassinato de João Pessoa, Pereira e seus amigos mais chegados tiveram que fugir. 

Assim termina a história do território Livre de Princesa, deixando muitas outras estórias paralelas, como a que Luiz Gonzaga conta na música Xanduzinha, que você pode ver no vídeo abaixo. Marcolino, amissíssimo de Lapião, era irmão da esposa de José Pereira e protaginizou uma bela história de amor sertaneja com Xanduzinha. José Pereira também foi cantado na música "Paraíba", de Luiz Gonzaga.






Fonte:http://desenvolvimentomunicipal.blogspot.com.br/