O termo coronel no período republicano significava chefe político de um determinado local que geralmente era dono de terras ou comerciante. Da forma com que prestavam serviços ao Poder Executivo os coronéis ganhavam prestígio e força.
O coronelismo foi um período de práticas autoritárias e violentas comandadas pelos coronéis, fato que ocorreu até aproximadamente 1960. Os coronéis controlavam as pessoas da região e as obrigava a realizar fatos e tomar decisões segundo sua vontade. Aproveitavam o fato de que as pessoas eram desinformadas e pouco educadas para motivá-las a fazer segundo o que lhes era proposto. Os coronéis conseguiam formar regimes e tributos em sua região assim como estipular impostos e promover a candidatura de seu elegido. Como possuíam grande quantidade de colonos em suas terras e havia respeito seguido de “medo” por grande parte da população rural da região, os coronéis abusavam do seu prestígio para manipular as pessoas e até obrigá-las sob forma brutal a fazer sua vontade.
Este cenário começou a mudar quando as famílias começaram a migrar para os centros urbanos, o que lhes proporcionou acesso à educação, aos direitos que possuíam e aos meios de comunicação. Por causa dessa migração, os coronéis começaram a impor seus desejos através da força e da ameaça, as famílias obedeciam ao seu desejo com medo da violência que poderiam sofrer e temiam que o seu sustento fosse tomado.
Hoje, ainda em locais do interior e distante das cidades, existem coronéis que abusam do seu poder para manipular as pessoas carentes de ensino e informação.
Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/
domingo, 27 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
5 grandes filósofos do iluminismo europeu
Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, a partir do século XVII, e defendia o uso da razão para promover mudanças na sociedade. O pensamento iluminista contestava o modelo de sociedade que surgiu a partir do século XV, caracterizada pelo chamado Antigo Regime.
Este movimento acabou promovendo mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, conhecido como o Século das Luzes. As ideias iluministas foram difundidas através das obras dos chamados filósofos ou pensadores iluministas.
1 Locke
John Locke (1632-1704) foi um pensador inglês. Criou a obra “Dois Tratados sobre o Governo”, na qual defendia que o homem teria alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. É considerado o pai do liberalismo, filosofia que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado. O liberalismo político atacava diretamente o princípios do absolutismo, sendo que as ideias republicanas, constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir do liberalismo.
2 Montesquieu
Charles Secondat, ou Barão de Montesquieu (1689-1755) foi um pensador francês. Criou a obra “Do Espírito das Leis”, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário. A separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum nos governos absolutistas.
3. Voltaire
Este movimento acabou promovendo mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, conhecido como o Século das Luzes. As ideias iluministas foram difundidas através das obras dos chamados filósofos ou pensadores iluministas.
1 Locke
John Locke (1632-1704) foi um pensador inglês. Criou a obra “Dois Tratados sobre o Governo”, na qual defendia que o homem teria alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. É considerado o pai do liberalismo, filosofia que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado. O liberalismo político atacava diretamente o princípios do absolutismo, sendo que as ideias republicanas, constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir do liberalismo.
2 Montesquieu
Charles Secondat, ou Barão de Montesquieu (1689-1755) foi um pensador francês. Criou a obra “Do Espírito das Leis”, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário. A separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum nos governos absolutistas.
3. Voltaire
François-Marie Arouet, ou Voltaire (1694-1778) também foi um pensador francês. Criou a obra “Dicionário Filosófico”, na qual defendia que a mistura de religião e política criava governos injustos, que defendiam os interesses de apenas uma parcela da população. Apesar das críticas, Voltaire não desejava o fim da monarquia. Para ele, o governo ideal era a monarquia esclarecida, ou seja, o poder do rei mediado pela ideias iluministas. Voltaire também defendia a liberdade de expressão. Foi autor da frase: “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las”
4 Rousseau
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um pensador suíço. Criou a obra “Do Contrato Social”, na qual defendia que a sociedade era capaz de corromper o ser humano, eliminando a sua bondade natural. Para ele, a simplicidade e a comunhão entre os homens deveriam ser valorizadas como fatores essenciais na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Entretanto, esse modelo só poderia ser alcançado quando a propriedade privada fosse sistematicamente combatida. Foi autor da frase: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe”.
5. Diderot
Denis Diderot (1713-1784) foi um pensador francês. Junto com D’Alembert, criou a obra “Enciclopédia”. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época. A criação desta obra foi um fator determinante para que as ideias iluministas se espalhassem pela população, adquirindo grande visibilidade. Diderot foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.
Fonte: http://www.historiadigital.org/
sábado, 19 de abril de 2014
2014 o embate dos invictos
Por Ricardo Júnior:
Mais uma ano de eleição esta chegando em todo o país, na Paraíba o período pré-eleitoral esta a cada dia que se passa pegando fogo, não tenho duvidas que esse será um dos embates políticos mais emblemáticos da história do nosso estado.
No período republicano tivemos 50 governadores onde poucos são os que se destacaram no cenário político, nomes como; Solón Barbosa de Lucena, João Suassuna, João Pessoa, José Américo de Almeida, Antenor de França Navarro, Argemiro de Figueiredo, Pedro Moreno Gondim, João Agripino Filho, Tarcisio Burity, Ronaldo Cunha Lima entre outros poucos.
Memoráveis embates entre o José Américo de Almeida e o Argemiro de Figueiredo, onde o filho de Areia saiu vencedor, quem não lembra do Jingle "O homem é Pedro"? Na disputa de Pedro Moreno Gondim contra Jandhuy Carneiro, onde Pedro saiu vitorioso. Ronaldo Cunha Lima derrubando a maquina de Wilson Leite Braga, esses foram momentos marcantes de nossa política contemporânea, e hoje estamos diante de mais um embate histórico.
São três nomes fortes se digladiando entre si, sabemos que haverá 2° turno não nos resta a menor das dúvidas, de um lado temos o atual governador girassol, Ricardo Coutinho, apoiado pela maioria dos prefeitos, porém com a menor legenda de guia eleitoral, sabe-se que poucos são os partidos fortes que o governador tem em sua base, do outro lado temos o ex-aliado do governo, o senador campinense Cássio Cunha Lima, filho do saudoso poeta Ronaldo Cunha lima que ja governou a Paraíba de 90 á 94, Cássio sofreu grandes baixas em sua base eleitoral, perdeu seu amigo Rômulo Gouveia, indicado a vice na chapa de Ricardo em 2010 pelo próprio Tucano, outras grandes baixas como, Manoel Ludgero, Adriano Galdino,Dr Damião Feliciano e Efraim Morais. Políticos tradicionais que marcharam durante anos com a família Cunha Lima, hoje preferem seguir voo solo ao lado do atual governador, mesmo com tantas baixas o senador Cássio nas pesquisas é o 1° colocado, a verdadeira força é a do povo, jamais podemos nos esquecer disso.
O embate esta muito polarizado, diversas farpas dos ex-aliados são trocadas diuturnamente, os aliados do governador chamam o senador tucano de "traidor e oportunista", já os tucanos taxam Ricardo como "ditador", entre essas idas e vindas quem vem por fora atacando os dois lados da moeda é o pré candidato do PMDB, o neto do saudoso Pedro Gondim, Veneziano Vital do Rêgo, o "cabeludo" como assim é chamado pelos seus correligionários vem peregrinando por todo estado através do projeto "pensando a Paraíba", que traz um dialogo com os paraibanos sobre a atual situação que o nosso estado se encontra e claro é uma maneira de levar o seu nome aos quatro cantos do estado, uma vez que Veneziano só tenha sido eleito prefeito de Campina Grande por dois mandatos consecutivo. Veneziano enfrenta desafios enormes, tornar seu nome conhecido no cenário estadual, lutar contra velhas raposas da política, e buscar elevar seu nome nas pesquisas de intenções de voto, tarefas nada fáceis.
Um detalhe importante nesse analise é que os três candidatos favoritos ao governo do estado nunca perderam um sequer eleição no âmbito executivo, Ricardo foi prefeito da capital por 2 vezes e eleito governador em 2010, sendo o mais votado da história (Com ajuda decisiva de Cássio), Cássio por outro lado foi prefeito de Campina Grande por 3 vezes, e eleito 2 governador do estado, sendo o primeiro governador a ser reeleito na Paraíba, e o primeiro governador a ter seu mandato cassado. Já seguindo na tangente timidamente temos o Veneziano, tendo apenas sido eleito por 2 mandatos consecutivo eleito prefeito de Campina Grande.
Desta vez apenas 1 continuará invicto nessa caminhada política, quem será? O experiente senador Cássio Cunha Lima? O atual governador do estado, Ricardo Coutinho? Ou o ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo?
Essa pergunta quem vai nos responder são as urnas!
Mais uma ano de eleição esta chegando em todo o país, na Paraíba o período pré-eleitoral esta a cada dia que se passa pegando fogo, não tenho duvidas que esse será um dos embates políticos mais emblemáticos da história do nosso estado.
No período republicano tivemos 50 governadores onde poucos são os que se destacaram no cenário político, nomes como; Solón Barbosa de Lucena, João Suassuna, João Pessoa, José Américo de Almeida, Antenor de França Navarro, Argemiro de Figueiredo, Pedro Moreno Gondim, João Agripino Filho, Tarcisio Burity, Ronaldo Cunha Lima entre outros poucos.
Memoráveis embates entre o José Américo de Almeida e o Argemiro de Figueiredo, onde o filho de Areia saiu vencedor, quem não lembra do Jingle "O homem é Pedro"? Na disputa de Pedro Moreno Gondim contra Jandhuy Carneiro, onde Pedro saiu vitorioso. Ronaldo Cunha Lima derrubando a maquina de Wilson Leite Braga, esses foram momentos marcantes de nossa política contemporânea, e hoje estamos diante de mais um embate histórico.
São três nomes fortes se digladiando entre si, sabemos que haverá 2° turno não nos resta a menor das dúvidas, de um lado temos o atual governador girassol, Ricardo Coutinho, apoiado pela maioria dos prefeitos, porém com a menor legenda de guia eleitoral, sabe-se que poucos são os partidos fortes que o governador tem em sua base, do outro lado temos o ex-aliado do governo, o senador campinense Cássio Cunha Lima, filho do saudoso poeta Ronaldo Cunha lima que ja governou a Paraíba de 90 á 94, Cássio sofreu grandes baixas em sua base eleitoral, perdeu seu amigo Rômulo Gouveia, indicado a vice na chapa de Ricardo em 2010 pelo próprio Tucano, outras grandes baixas como, Manoel Ludgero, Adriano Galdino,Dr Damião Feliciano e Efraim Morais. Políticos tradicionais que marcharam durante anos com a família Cunha Lima, hoje preferem seguir voo solo ao lado do atual governador, mesmo com tantas baixas o senador Cássio nas pesquisas é o 1° colocado, a verdadeira força é a do povo, jamais podemos nos esquecer disso.
O embate esta muito polarizado, diversas farpas dos ex-aliados são trocadas diuturnamente, os aliados do governador chamam o senador tucano de "traidor e oportunista", já os tucanos taxam Ricardo como "ditador", entre essas idas e vindas quem vem por fora atacando os dois lados da moeda é o pré candidato do PMDB, o neto do saudoso Pedro Gondim, Veneziano Vital do Rêgo, o "cabeludo" como assim é chamado pelos seus correligionários vem peregrinando por todo estado através do projeto "pensando a Paraíba", que traz um dialogo com os paraibanos sobre a atual situação que o nosso estado se encontra e claro é uma maneira de levar o seu nome aos quatro cantos do estado, uma vez que Veneziano só tenha sido eleito prefeito de Campina Grande por dois mandatos consecutivo. Veneziano enfrenta desafios enormes, tornar seu nome conhecido no cenário estadual, lutar contra velhas raposas da política, e buscar elevar seu nome nas pesquisas de intenções de voto, tarefas nada fáceis.
Um detalhe importante nesse analise é que os três candidatos favoritos ao governo do estado nunca perderam um sequer eleição no âmbito executivo, Ricardo foi prefeito da capital por 2 vezes e eleito governador em 2010, sendo o mais votado da história (Com ajuda decisiva de Cássio), Cássio por outro lado foi prefeito de Campina Grande por 3 vezes, e eleito 2 governador do estado, sendo o primeiro governador a ser reeleito na Paraíba, e o primeiro governador a ter seu mandato cassado. Já seguindo na tangente timidamente temos o Veneziano, tendo apenas sido eleito por 2 mandatos consecutivo eleito prefeito de Campina Grande.
Desta vez apenas 1 continuará invicto nessa caminhada política, quem será? O experiente senador Cássio Cunha Lima? O atual governador do estado, Ricardo Coutinho? Ou o ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo?
Essa pergunta quem vai nos responder são as urnas!
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Traição na política partidária?
Por: Ricardo Junior
O mundo movimentado da política no cenário atual é relevante, partidos novos, novas adesões a projetos que se apresentam "inovadores", fim de alianças que duraram pouco tempo e outras que lograram décadas. Cada qual com sua ideologia, se é que podemos afirmar que existe ainda ideologia no meio da política partidária, no entanto os rompimentos que ocorrem nesse âmbito chamam a atenção do mais fanático por política, até o menos interessado. O político" A" apoiava o politico "B", e hoje são oposição, houve traição?
Claro que não, afinal a política é um jogo de interesses, o político "A" faz algo que desagrada o político "B" e seus correligionários, deve-se levar em conta que ninguém é obrigado a seguir cegamente do lado de quem se tem divergências nos interesses, afinal vivemos numa democracia.
Aqueles que utilizam esse discurso vazio de "traição" na política, na verdade está atirando no escuro, oras, temos a ciência que ninguém é inocente, e como na vida o ser humano busca as suas melhoras, na política não é diferente.
O cenário político muda de acordo com os interesses de cada um, todos somos livres para fazermos as escolhas que nos convêm. É verdade que a cada escolha existe um preço e uma consequência, se o preço será alto, ou baixo só o tempo dirá, o que o diga também da consequência.
O mundo movimentado da política no cenário atual é relevante, partidos novos, novas adesões a projetos que se apresentam "inovadores", fim de alianças que duraram pouco tempo e outras que lograram décadas. Cada qual com sua ideologia, se é que podemos afirmar que existe ainda ideologia no meio da política partidária, no entanto os rompimentos que ocorrem nesse âmbito chamam a atenção do mais fanático por política, até o menos interessado. O político" A" apoiava o politico "B", e hoje são oposição, houve traição?
Claro que não, afinal a política é um jogo de interesses, o político "A" faz algo que desagrada o político "B" e seus correligionários, deve-se levar em conta que ninguém é obrigado a seguir cegamente do lado de quem se tem divergências nos interesses, afinal vivemos numa democracia.
Aqueles que utilizam esse discurso vazio de "traição" na política, na verdade está atirando no escuro, oras, temos a ciência que ninguém é inocente, e como na vida o ser humano busca as suas melhoras, na política não é diferente.
O cenário político muda de acordo com os interesses de cada um, todos somos livres para fazermos as escolhas que nos convêm. É verdade que a cada escolha existe um preço e uma consequência, se o preço será alto, ou baixo só o tempo dirá, o que o diga também da consequência.
Assinar:
Postagens (Atom)