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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Salve-se quem puder!

Por: Ricardo Júnior

Esses últimos meses não estão sendo nada fáceis para o planalto, a crise econômica que assola o país ecoa nos anais do congresso como um forte rugido de um leão faminto. O governo tenta amenizar a crise econômica que é tão evidente quanto a crise politica, os petistas ainda insistem em aduzir que não há crise politica, e esses escândalos do petrolão e do HSBC? São o que? Acredito que os petistas acham que o povo brasileiro é tolo, só pode!

Há nitidamente uma quebra de braço entre os poderes legislativo e executivo, o povo não tem ideia do rumo em que o país irá trilhar, se continuarmos a caminhar na maneira que estamos, iremos demorar e muito para sairmos dessas crises que ao passar do tempo cada vez mais se torna  aguda.
Os índices de avaliação da presidente Dilma bateu o recorde, chegando a superar os índices de reprovação do Collor antes do seu impeachment, será que a toda "poderosa" cairá como o seu aliado Collor caiu em tempos de outrora? Mediante a todos os dados o governo ainda insiste em taxar os movimentos pró-impeachment como "golpe", mas esquecem que  o PT lideraram movimentos dessa natureza contra o Collor e FHC. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

A base aliada anda camaleante e dividida, grande parte do PMDB quer o rompimento com a presidente, afinal, quem é que deseja afundar na lama abraçado com o PT? Essa semana dois partidos (PDT e PTB) deixaram de integrar a base aliada, perceberam que a situação é irreversível e pularam do barco antes que ele  afunde. Nem mesmo o dom de articulação do vice presidente, Michel Temer, tem surtido efeito, os partidos estão deixando a base do governo.
 No  PMDB dois grupos estão se digladiando em busca do apoio da maioria, um liderado pelo Eduardo Cunha, presidente do congresso, e o outro pelo Michel Temer, de acordo com o andar da carruagem o PMDB será o próximo a romper com o governo. Ja fala-se de encontros as escuras entre lideres tucanos e lideres do PMDB. Aguardemos os próximos capítulos dessa novela.
Enquanto isso a Dilma manterá a meta aberta para depois dobra-la, e saldará a mandioca como a grande conquista do Brasil, agora me respondam, com uma presidente desse quilate precisamos de comediantes?

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