Tradutor

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A ideologia americanizada nas Forças Armadas brasileira no pós-guerra

   Por: Ricardo Júnior
    Os americanos previam uma guerra áspera com o bloco vermelho após a Segunda guerra mundial, isso era um fato eminente. Todos sabemos que na corrida por Berlim o bloco comunista chegou primeiro, porém os grandes lideres nazistas que restaram da segunda guerra mundial ficaram nas mãos do bloco capitalista chefiados pelos EUA.
Houve todo aquele processo de divisão dos territórios conquistados, Berlim que o diga, pois sofreu bastante, de um lado Alemanha Oriental, sob o domínio da URSS, do outro a Alemanha Ocidental, sob o domínio das potencias capitalistas. 
   Ao Brasil percebe-se que a participação do nosso país não foi só importante pela ida a Itália. Possivelmente, ainda mais importante tenha sido a visita da FEB aos Estados Unidos. Pois lá deslumbraram um mundo totalmente diferente do mundo o qual estavam acostumados.
A mudança começou no retorno da FEB e FAB ao país, e a derrocada do estado novo, pois tinham a ideia de terem lutado contra os regimes totalitários europeus, e em seu próprio país o regime varguista ainda se fazia presente. 
Terminada a segunda Guerra Mundial, toda essa geração de oficiais, em fluxo maciço, passaram a frequentar cursos militares norte-americanos. 
Estados Unidos  prevendo um futuro mal-estar com o países latinos-americanos já preparavam os oficiais do exercito brasileiro com suas doutrinas avessas ao comunismo, e o quão perigoso seria um país governado por eles.

Quando esses oficiais começaram a retornar ao Brasil, já estavam profundamente influenciados por uma nova concepção a respeito de como entender a "Defesa Nacional". Nas escolas norte-americanas, tinham aprendido que não se tratava mais de fortalecer o "Poder Nacional" contra eventuais ataques externos, mas contra um" inimigo interno", que procurará "solapar as instituições".

   Assim é que três anos depois da similar norte-americana o "National War College" é fundada aqui a escola superior de Guerra, sob a jurisdição do Estado Maior das Forças Armadas. Nos dez anos que vão de 1954 a 1964, a ESG desenvolveu uma teoria de direita para a intervenção no processo político nacional.

Sua principal teoria seria sacrificar o Bem-Estar, pela segurança nacional, esse sacrifício incumbia também acabar com a liberdade, das garantias constitucionais e dos direitos da pessoa humana.

A pergunta que fica para a reflexão dos nosso leitores, será que esse tal "Sacrifício" valeu a pena?


Nenhum comentário:

Postar um comentário