Tradutor

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As ovelhas do campo e os lobos das colinas

Por: Ricardo Júnior
Um povo sem esperanças, uma depressão eminente, um caos intenso, migalhas de trigo valendo uma fortuna, desemprego em alta, industrias totalmente destruídas, feridas na alma, no corpo, um olhar triste de uma criança com fome e sede, essas características poderiam ser consideradas a situação dos alemães após a 1 Guerra mundial, como também as vitimas do NAZISMO, que dominou por um certo período vários países, levando consigo suas ideologias utópicas, e seus olhares sanguinários de um lobo q busca acabar com as ovelhas do campo.
Campo? Seria esse verde com arvores frutíferas, sons da natureza, animais livres lutando pela sobrevivência, um cenário tipico da normativa cadeia alimentar, ou seria outro tipo de campo? Um campo cercado por grades, barracos sub-humanos, guaritas ao seu redor, animais racionais com suas vestes azul e branco listrado, e um ar nada agradável em sua volta saindo das fornalhas que não paravam de funcionar?

Que relação de campo você imagina que estou falando? O campo natural, ou o campo sub-humano?

Aos que remeteram seus pensamentos ao horror que foi o holocausto, estes acertaram.

Tudo começou em 1933 quando Adolf Hitler recebia a nomeação por parte do então presidente Hindenburg como o chanceler oficial da nação Alemã, um sonho conquistado por uma designação legal pelo presidente.
Morria então a República de Weimar que apesar dos problemas sociais e econômicos, o período na Alemanha foi também de intensa criação artística, no cinema, artes plásticas, teatro e música.

Adolf Hitler (centro) e seu gabinete em 30 de janeiro de 1933.
Começaria então uma política de aversão e repressão aos povos judeus que residiam na Alemanha, era só principio de muito sofrimento, as ações do Führer e sua cúpula Nazista só estaria na fase inicial, pois os planos já estariam traçados desde  "O putsch da Cervejaria em Munique" até o fim do III Reich.

Em 2 de agosto de 1934, Hindenburg morreu. Hitler apoderou-se do seu lugar, fundindo as funções de Presidente e de Chanceler, passando a se auto-intitular de Líder (Führer) da Alemanha e requerendo um juramento de lealdade a cada membro das forças armadas. Esta fusão dos cargos, aprovada pelo parlamento poucas horas depois da morte de Hindenburg, foi mais tarde confirmada pela maioria de 89,9% do eleitorado no plebiscito de 19 de agosto de 1934.
Desde o início, o regime teve oposição interna, tanto civil quanto militar, individual ou coletiva. Hitler sofreu diversos atentados contra sua vida. Como exemplo, em 8 de novembro de 1939, Georg Elser, numa ação solitária, tentou assassiná-lo. Os grupos oposicionistas organizados existentes no país eram pequenos, sem forças e carentes de coordenação central. Este movimento de resistência antinazista interno ficou conhecido genericamente como resistência alemã.
Após ter assegurado o poder político sem ter ganho o apoio da maioria dos alemães, Hitler tratou de o conseguir, e na verdade, permaneceu fortemente popular até ao fim do seu regime. Com a sua oratória e com todos os meios de comunicação alemães sob o controle do seu chefe de propaganda, o Dr. Joseph Goebbels, ele conseguiu convencer a maioria dos alemães de que ele era o salvador da Depressão, dos Comunistas, do tratado de Versalhes, e dos judeus.

Para todos aqueles que não ficaram convencidos, as SA, a SS e Gestapo (Polícia secreta do Estado) tinham mãos livres, e milhares desapareceram em campos de concentração, como o Campo de Concentração de Dachau, perto de Munique, criado em 1933, o primeiro de todos e um modelo para os demais. Muitos milhares de pessoas emigraram, incluindo cerca da metade dos judeus, que fugiram sobretudo para a Inglaterra, Israel (na época chamada de Palestina, sob domínio Inglês) e os Estados Unidos.

Na noite de 29 para 30 de junho de 1934, a chamada "Noite das facas longas", Hitler autorizou a ação contra Ernst Röhm, o líder das SA, que acabaria por ser assassinado. Himmler tinha conspirado contra Röhm, apresentando a Hitler "provas" manipuladas de que Röhm planejava o assassínio de Hitler.
Os judeus que até então não tinham emigrado iriam em breve se arrepender da sua hesitação. Com as Leis de Nuremberg de 1935, eles perderam a sua condição de cidadãos alemães e foram banidos de quaisquer lugares na função pública, de exercer profissões ou de tomar parte na atividade econômica. Foram acrescidamente sujeitos a uma nova e violenta onda de propaganda difamatória. Estas restrições foram mais tarde apertadas mais estritamente, particularmente após a operação anti-semita de 1938 conhecida como Kristallnacht (Noite dos Cristais).

A partir de 1941, os judeus foram obrigados a usar a estrela amarela em público, para serem facilmente reconhecidos e considerados "inferiores" (ver: Triângulos do Holocausto). Entre novembro de 1938 e setembro de 1939, mais de 180.000 judeus fugiram da A partir de 1941, os judeus foram obrigados a usar a estrela amarela em público, para serem facilmente reconhecidos e considerados "inferiores" (ver: Triângulos do Holocausto). Entre novembro de 1938 e setembro de 1939, mais de 180.000 judeus fugiram da Alemanha; os Nazis confiscaram toda a propriedade que ficara para trás.
O resto da história todos nós ja conhecemos, Judeus sendo levados para fora das cidades, em verdadeiros "vagões da morte", para o encontro irremediável com os campos de concentração que de lá, muitos jamais saíram, essas deportações mortais não somente aconteceram na Alemanha nazista, como também em todo o território europeu ocupado pelo III Reich.

Uma vala comum dentro do campo de extermínio de Bergen-Belsen.

Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos. Mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o Holocausto. Uma rede de mais de 40 mil instalações na Alemanha e nos territórios ocupados pelos nazistas foi utilizada para concentrar, manter, explorar e matar judeus e outras vítimas. Alguns estudiosos afirmam que o assassinato em massa de ciganos e de pessoas com deficiência deve ser incluído na definição do termo e alguns usam o substantivo "holocausto" para descrever outros assassinatos em massa feitos pelos nazistas, como o extermínio de prisioneiros de guerra e de civis soviéticos, poloneses e homossexuais. Segundo estimativas recentes baseadas em números obtidos desde a queda da União Soviética em 1989, entre dez e onze milhões de civis (principalmente eslavos) e prisioneiros de guerra foram intencionalmente assassinados pelo regime nazista.

Assistam a este vídeo:


Onde estavam os cristãos? Por quê a igreja ficou calada perante essas matanças? Quem financiou o vaticano? Essas indagações vamos aprofunda-las e buscar responde-las embasados na história em outra postagem.
"Aqueles que são coniventes aos crimes também são criminosos" - Ricardo Jr

A verdade é explicita, o mundo não aprendeu com a experiencia desagradável do holocausto, o genocídio de milhões ainda é uma realidade presente nos dias atuais, o mundo precisa de paz, e essa paz devemos buscar dentro de nós. Enquanto você lê em seu conforto, milhares de pessoas estão morrendo neste exato momento por causa da nossa omissão, nos preocupamos com nossa situação financeira e social, mas não olhamos para o lado, não nos importamos com o próximo, que tipo de vida você está levando? Isso é humanidade? E pra você o que é  humanidade? A lei da vida é a lei da morte? Os sobreviventes são os mais fortes? Reflitam sobre essas indagações e responda para si, pois o presente e o futuro depende de nós, faça sua parte e tente tornar o seu mundo melhor.







Nenhum comentário:

Postar um comentário