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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A luta contra o craque sem disparar tiros

Por: Ricardo Júnior
As cracolândias são realidades presente nas grandes cidades do nosso país, estão atingindo as mais diversas camadas sociais, desde o pobre ao rico. Quantas crianças nós não já perdemos para as drogas? milhares.
A internação compulsória é a luta contra o craque sem disparar um sequer tiro, é a solução encontrada pelo governo federal de buscar combater esse mal que o Brasil enfrenta desde 1973, quando o país aderiu ao Acordo Sul-Americano sobre Estupefacientes e Psicotrópicos e, com base nele, baixou a Lei 6.368/1976, que separou as figuras penais do traficante e do usuário


Os defensores da internação compulsória afirmam que o consumo de drogas aumentou no país inteiro e são poucos os resultados das ações de prevenção ao uso.
Sabemos que não são todos os dependentes que desejam tratamento, muitos psiquiatras, analistas, especialistas, criticam as políticas de internação compulsória a dependentes químicos, asseveram que esses tipos de medidas adotadas ferem os direitos do cidadão, que tipo de dignidade e direito tem um cidadão que vive na sarjeta das ruas?  A droga ela vem para acabar com o ser humano, torna-lo um escravo e financiador do crime organizado.

Essas pessoas que criticam a internação compulsória é por que em suas famílias não possuem  dependentes químicos,  o sofrimento não é apenas dos usuários, as famílias também sofrem, mães  carentes de filhos viciados hoje tem a internação compulsória como uma esperança de um dia ter seu filho de volta sem nenhum vicio e longe desse mal. Tantas outras medidas já foram tomadas pelo governo federal e não resolveram a questão, nem sequer amenizaram.

A internação compulsória não é o caminho ideal, na verdade ainda não há uma saída ideal para tal problema, porém esse é um caminho que temos que trilhar agora. É preciso agirmos, e se houver erros e exageros, existe também a correção, alguma coisa deve ser feita, aprendemos juntos com a experiencia pratica.
Destarte não adianta tira-los das ruas,  é necessário darmos um projeto de vida para eles, e os familiares  não podem jamais joga-los no vão do esquecimento, o papel da família é essencial para o combate as drogas, pois é dela que vem todo o apoio moral, e afeto que o usuário precisa. Os governantes tem que cumprir com o seu papel e buscar solucionar os problemas de desemprego,  educação, habitação, trabalho, lazer e justiça. 



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