Nessa segunda feira o senhor, Eduardo Cunha (PMDB), presidente da câmara federal afirmou a imprensa que irá arquivar o pedido de impeachment protocolado pelo deputado, Jair Bolsonaro (PP), mesmo sem ler o pedido. Eduardo Cunha alega que o pedido é inconstitucional e ilegal, e que há outras saídas para equacionar e solucionar a crise que esta instalada no país.
É muito interessante compararmos as alegações feitas por Cunha, no inicio de seu mandato como presidente da câmara ele aduziu que "se o povo pedir o impeachment ele concederá", pois bem, cerca de 2,2 milhões de brasileiros foram as ruas ontem (15/03), pedir o impeachment da presidenta e um dia depois das manifestações lá vem Cunha dar indícios direto de ser contra quaisquer medida dessa natureza. Como entender? É muito simples, o desafeto do presidente da câmara já fora retirado do cargo, mas quem seria o tal desafeto? O senhor ex-ministro das relações internacionais, Pepe Vargas. Por quê será que Eduardo Cunha só mudou o discurso logo após sair a lista da operação lava jato?
Não duvido que a presidenta concedeu ao Eduardo Cunha tratamento "diferenciado" dos demais políticos na relação com o planalto, será que rolou a velha propina para o "Cala boca"? Vindo do PT nada duvido. O senhor, Ives Granda Martins, que é tido como um dos maiores juristas deu o seu parecer sobre o pedido de impeachment e provou por "A"+"B", que o pedido de impeachment é legal e constitucional.
O presidente, Eduardo Cunha, nem sequer leu o pedido de impeachment, como alegar que o pedido é "inconstitucional" e "ilegal"? Isso prova nitidamente que o PT e PMDB são farinhas do mesmo saco, já tínhamos essa impressão e agora vem a confirmação, o atual presidente da câmara federal é mais um engavetador-geral da república. Até quando a câmara federal e o senado ficarão de cocoras para o planalto? Só Deus sabe!
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